Mas nem vamos falar muito do Santapito, pois este estava desenhado desde a escolha do tricolor Gilberto (que aprontou mais uma ontem). Não ligamos nem pro jogo, pois se nem a Grôbu quis transmitir, dá para ver o tamanho da sua importância e como as coisas seriam facilitadas.
O post de hoje é para falar da ridícula falta de articulação da diretoria de futebol rubronegra. Com uma atitude patética digna de "ativistas de alcatifa", a diretoria foi um verdadeiro Black Block na frente das câmeras e nas redes sociais, mas na hora de "ir pra rua", jogou a bomba nas mãos do técnico Eduardo Baptista e deixou ela explodir.
Foto: Ricardo Labastier
E, claro, que sobrou para o treinador. Após a derrota, deixou o status de sucessor de Nelsinho, passou a ser contestado pela torcida pró-Evandrão e já é quase colocado no patamar de um novo Mazola. TUDO ISSO EM UM JOGO QUE NÃO VALIA NADA.
O "lavar as mãos" da diretoria pode ter transformado uma semana-chave e importante do Sport, num período tenso e pré-crise. Agora, basta um acidente contra o Ceará para a torcida pedir a cabeça de Eduardo e a crise se instalar de vez duas semanas antes do início da Série A.
Faltou a diretoria fazer a sua parte. Desde o início do Evandrão 2014 (na verdade desde 2011) que a torcida rubronegra assiste um show de bizarrices para que a lombriga do canal e a boneca rosada não fechem suas portas. A torcida sensata pediu o sub-23 em campo. Pediu para a diretoria blindar os jogadores do clima de instabilidade que a imprensa Alcione vem querendo criar. E a diretoria rubronegra conseguiu engolir corda tando do estagiário de dirigente do canal, quanto do déspota da federação. Perdendo a grande oportunidade de poupar os titulares, jogar com o sub-23 e, assim, descredenciar de vez um campeonato falido que o Sport tem obrigação de ganhar todos os anos. E só é sustentado pelo crédito nacional que o Leão da Ilha conquistou.
A bomba está aí: uma derrota "no jeitinho tricolor de costume e anunciado", a perda de um titular machucado gravemente para um confronto decisivo na quarta, atletas desgastados fisicamente e com moral abalada pelo bombardeio que sofrerão da imprensa e até (burramente) da nossa torcida, a berlinda de um jovem treinador, antes incontestável, que vem fazendo um excelente trabalho com o material que tem e o possível fim da trégua entre torcida e diretoria.
Repetimos... TUDO POR UM JOGO QUE NÃO VALIA NADA.
Enquanto isso, nossos diretores vão fazendo o que mais sabem: falar."Estava previsto. Tudo como já sabíamos. Qual a justificativa, agora? A responsabilidade de quem bancou esse soprador de apito. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para que esse tricolor não apitasse. Compartilhamos que estamos sós contra tudo e todos" disse Arnaldo Barros. Ora, se já sabiam, porque não fizeram o certo e blindaram os jogadores? Se a desculpa era a história do clube, lembrassem do NÃO do grande Jarbas Guimarães à federação. Enquanto isso, Dubê sequer aparece depois daquela twitada dele... é fácil assim.
A diretoria errou quando se omitiu... o treinador não fez errado. Um time vencedor joga sim duas competições. Mas quando uma competição tem o Selo Evandro de Qualidade, aí isso deve ser reconsiderado por quem trabalha nos bastidores.
Eduardo é o menor dos culpados nisso tudo. Ele é um treinador novo, abraçou sua grande oportunidade e temos certeza que nos sagrará tricampeões do Nordeste. A derrota de ontem até teve seu ponto positivo, se o Sport entrar com o corpo mole que vem jogando, deixará a vantagem conquistada escapar pelas mãos.
Acreditamos no nosso comandante e na força do Sport.
RUMO AO TRICAMPEONATO, LEÃO!
Ah... e antes que esqueçamos... Gilberto... pênalti é a p@#$%@ que pariu.
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