Diante de um México aplicadíssimo taticamente, o Brasil não conseguiu converter as poucas oportunidades que teve em gols. Muito pelo inspiradíssimo dia de sorte do goleiro mexicano, Ochoa, como também pela apatia e falta de iniciativa da seleção para furar o bloqueio mexicano. Vamos aos melhores momentos.
Para nós, do FOB, o pior da partida foi o Luís Felipe Scolari. O único brasileiro que não conseguiu enxergar que o Brasil estava sem meio de campo desde o início do jogo. Mexeu mal e mexeu tarde.
A entrada de Williams era para ter acontecido no início do segundo tempo. Oscar não esteve bem, mas o treinador insistiu na sua permanência em campo. Fred não produziu nada, nem um pênalti foi capaz de cavar. Neymar não estava no melhor dia, Paulinho fez uma de suas piores atuações na seleção e os laterais, Daniel Alves e Marcelo, também nada acrescentaram. No final, o conjunto esteve todo ruim.
Esse empate acende a luz amarela na seleção. O clima de já ganhou pairava sobre a equipe e isso era ruim. A seleção brasileira da Copa do Mundo é completamente diferente da seleção da Copa das Confederações em tudo: principalmente em postura. A seleção de 2013 estava longe de ser o melhor escrete técnico que já tivemos, mas tinha conjunto, vontade de vencer e RAÇA. Deixava pouco espaço para os adversários, marcando o campo todo. Não tinha bola perdida.
A seleção de agora recuperou o seu prestígio com o título da Copa das Confederações, com isso acomodou-se e utiliza o clima favorável para fazer mais mídia e jogar menos bola. Seja com muito "disse-me-disse" para a mudança na cor do cabelo, mugangas para jornalista ver, ou até mesmo com recados para a torcida. Como em 2006, parece faltar foco à seleção.
A verdade é que o Brasil jogou duas partidas e não fez NENHUMA apresentação convincente. Na primeira vitória contamos com o apito-amigo para vencer o jogo. No empate sequer tivemos qualidade para furar o bloqueio mexicano, ou até o mínimo de inteligência tática para entender que a defesa adversária jogava em linha e que estávamos perdendo o meiocampo.
Foto: Moacyr Lopes Junior - Folhapress
Faltam apenas 5 jogos. Ainda acreditamos muito no Hexa. Mas o Brasil precisa voltar a encarnar o espírito de competição que tivemos na Copa das Confederações. Caso contrário, corremos o risco de ver uma festa na nossa casa apenas pela TV.
Abre o olho, Felipão! É mais futebol e menos Koleston.
Saudações RubroNegras!
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