18 julho 2014

Resumão FOB na COPA: #TEVECOPA E FOI INCRÍVEL!

Foto: Agência Reuters

31 dias de festa, estádios completamente lotados e futebol de alto nível. E os únicos responsáveis por tudo ter dado certo fomos nós, brasileiros, ao abraçarmos de corpo e alma a festa; e as seleções que decidiram fazer da copa um palco de grandes espetáculos.




Foram 171 gols, recorde compartilhado com a Copa de 1998, em 64 jogos (média de 2,67 por partida), tendo o colombiano James Rodriguez como artilheiro com 6 gols. Só na Arena Pernambuco, foram 11 gols em 5 jogos. Tendo no Costa-Riquenho, Bryan Ruiz, o artilheiro do estádio com 2 gols.


Foto: Gettyimages

Outra marca importante registrada é a de público:3.429.873 pessoas assistiram aos jogos, só perdendo para o público da Copa de 1994.


Mas não foi só de gols que a Copa foi marcada. Os goleiros, outrora considerados vilões, também brilharam e foram decisivos para a emoção do espetáculo.


Quem podia imaginar que a Espanha estrearia com uma acachapante derrota por 5x1? E quem diria que o Brasil daria um vexame histórico diante da agora tetracampeã Alemanha?


Uma copa cheia de surpresas, jogos épicos, golaços, viradas históricas, gols decisivos nos acréscimos, zebras impensáveis, finais de jogos dramáticos que não permitiram o torcedor tirar a atenção dos jogos por um minuto sequer.


E quem vivenciou essa experiência inesquecível (como nós), saberá que foi única. Uma Copa em seu país sempre será completamente diferente do que você assistir ao evento como visitante.

#FOBnaCOPA

Nós podemos falar do que vivenciamos em Pernambuco. Apesar de termos duras críticas aos atrasos na infraestrutura e ao comitê organizador local, tanto pelo "quase vacilo" em não termos uma Fan Fest na cidade, como nas obras de mobilidade para a Arena que não ficaram prontas e não tem desculpa alguma que justifique essa ingerência total. Podemos crer que foi a má organização local que afastou as seleções de transformar o estado em base para suas seleções. Afinal, fomos mal avaliados durante a Copa das Confederações (principalmente pela seleção do Uruguai) pela falta de infraestrutura e mobilidade. E nem tínhamos como discordar. O que falar do completo caos que a cidade viveu devido às chuvas fortes no dia do jogo Alemanha x Estados Unidos?



Mas também dizer que tudo foi contornado porque a população resolveu tomar as rédeas da situação para si e fez o que sabe melhor fazer: receber bem. E isso não foi um sintoma só local, mas nacional.




Nunca a cidade ficou tão tomada de estrangeiros. E apesar de (simplificando o insimplificável) serem partidas de futebol, o clima era sempre de confraternização universal. Nas arenas e na Fan Fest, a festa era multicultural. E os erros dos organizadores da copa foram deixados de lado em nome do real espetáculo protagonizado pela torcida anfitriã. 




Receptividade, amizade, criatividade, cordialidade, irreverência, fraternidade... teve de tudo na Copa. Cada torcedor/torcida coloria o espetáculo ao seu modo.



Pernambuco também teve sorte de ter recebido o carinho e o futebol dos campeões alemães. Que souberam dar espetáculo dentro e fora do campo.



No mais, a sensação é de que 31 dias é muito pouco para tudo que foi vivido. E o desejo que podia ter Copa todo ano por aqui perdurará... mas se fosse assim não seria um evento tão especial, não é verdade?



A Copa no Brasil já é eterna em nossas lembranças.

Saudações RubroNegras e até o último post da série.

Pelo Sport, Tudo!
Mit Sport, Alles!
すべてのスポーツ!
Por Sport, ¡Todo!

Nenhum comentário: