Uma grande ironia aconteceu ontem na Ilha do Retiro: "Hamilton sair pela porta da frente e Durval pela porta dos fundos".
Nada contra a mudança de clube... jogador é um profissional como outro qualquer e tem mesmo que procurar oportunidades melhores para sua carreira. Foi o que Hamilton fez. O volante está de malas prontas para Goiás e irá, na próxima temporada, defender o clube esmeraldino. Porém, até o último minuto como jogador do Sport, Hamilton (salve as 2.845.678 expulsões no campeonato) falou como, de fato, um jogador do Sport. Não foi o caso de Durval.
Já havia postado antes que por suas atuações nesse brasileiro, o xerifão da Ilha estava mais para bandido. Apático em campo, Durval deixava a cada jogo bem nítida a sua falta de vontade em defender as cores do Leão nesse Campeonato Brasileiro. Com o tempo, coisas foram acontecendo para deixar isso evidente:
1. Sua renovação contratual durante o ano que, apesar de excelente para um zagueiro do nível dele (valores altos e progressivos reajustes a cada ano de contrato), foi estranhamente não aceita.
2. A exigência absurda de luvas altíssimas e salários surreais (fora da realidade de um clube do Nordeste) que o Durval queria e não abriu mão.
3. Uma proposta de se transferir para o CUrintia no meio do ano quando ainda não tinha participado de 6 jogos do Campeonato, contudo o Sport recusou por ter interesse em manter o "ídolo"(?) na Ilha para as próximas temporadas.
4. A sua renovação, por conta de sua intransigência, se tornou uma novela sem fim e desgastante.
A sua apatia em campo era angustiante, o ex-xerife caminhava em campo. A raça de outrora já tinha ido embora... e vimos fóruns após fóruns todo mundo agradecer as glórias do passado, porém desejar sua partida por conta de um presente melancólico. O xerife foi chamado de mercenário, de carniça, de desinteressado e muitos relembraram que sua saída do Atlético Paranaense se deu da mesma forma. Quando era ídolo, também deixou o clube pela porta dos fundos.
Durval tinha seus salários pagos em dia e, pela sua história no Sport, foi de uma deselegância gigantesca a jurar "amor eterno" em vestir a camisa do Vasco e, depois, do Atlético Mineiro. Depois, vendo a besteira que fez, veio com a historinha de "a prioridade é do Sport", mas era tarde demais. A proposta do Leão ainda foi excelente para padrões Série B... R$200.000,00 de luvas e R$80.000,00/mês... mas Durval, novamente, não aceitou.
Com tudo isso Durval esqueceu seu passado no Sport, clube que lhe acolheu, que teve em sua torcida um grito uníssono de seu nome como ídolo e seus compromissos profissionais em dia; passando por cima de uma nação que o tomou como herói de conquistas históricas para o clube... no popular "cuspiu no prato em que comeu".
Como para mim, só fica no Sport quem quer dar o sangue pelo Sport. E já que Durval não tá a fim... "já vai tarde"
Muitos "Durvais" aparecerão na Ilha, mas quantas "Ilhas" aparecerão na vida de Durval?
Pé na bunda dele. Vaza, Durval!
E com essa economia, poderemos fazer a nossa renovação do elenco, ou trazer até um jogador diferenciado.
Um comentário:
Como diria o poeta cearense...
VAI TIMBORA, CARNIÇA!
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