23 maio 2012

O SPORT, A TORCIDA MAIS ESPETACULAR DO BRASIL e A ESTREIA NA SÉRIE A

Demoramos. Sim, amigos-leitores do FOB, demoramos PELA NOOOOOOOSSSAAAAAA ALEGRIAAAAAA de enfim voltarmos a escrever sobre um campeonato de verdade. Precisávamos saborear esse momento. O bom filho à casa torna e o Leão da Ilha voltou de onde nunca deveria ter saído: a Elite do futebol nacional.

Logo na estreia, nosso maior rival, o FLAvela do Rio. O time que vem dando pití pelo campeonato que não ganhou nem em campo, nem na justiça. Não tem ideia do que significa a palavra W.O. e fica se valendo da sua força-patrocinada-apadrinhada por emissora e confederações para tentar tirar uma lasquinha do nosso título.

O cenário, PÉSSIMO. Perda novamente de um estadual para o Série C, enfim a demorada queda do interino, ausência do novo treinador em campo e uma enorme crise entre torcida revoltada e diretoria inerte. Eu, dcoutelo, pensei: "com a postura desse time, vamos perder feio e não vai dar ninguém". Mas mesmo assim, decidi que ia com meus amigos.


Só quando chegamos na Ilha foi que notamos como temos amigos. São quase 25.000 apaixonados que compareceram (fazendo uma despretenciosa subtração dos infelizes que não tem time para torcer aqui e optam por torcer para times do Sudeste). Estádio lotado, festa de uma torcida disposta a levar o time pra frente e apagar o início desastroso de semestre. Festa esta reverenciada em sites, programas de rádio e tv, jornais de todo o país. A BOMBONILHA ressurgiu. Sua torcida compareceu. E os adversários, que pisarem aqui, tremerão.

ESPETÁCULO digno da grandeza do Sport Club do Recife. Com direito a bandeirão com nossos craques, únicos campeões do Brasileiros de 1987. 

Dentro de campo, a mística da Ilha do Retiro fez seu efeito. Finalmente a melhor partida do Sport no ano. Postura diferente, velocidade, variação tática e, principalmente, MUITA GARRA E VONTADE. Tanta que ninguém ousou falar em Marcelinho-dependência. Na beira do gramado, o interino do interino, Gustavo Bueno, que fez o simples e escalou o que tinha de melhor a oferecer: Magrão; Bruno Aguiar, Tobi e Edcarlos; Moacir, Ritchelly, Naldinho, Thiaguinho e Rivaldo; Felipe Azevedo (estreante da noite) e Marquinhos Gabriel.


O time era outro. E durante 70 minutos dominamos e envolvemos o FRAmengu de Ronaldinho "Ex-Jogador" Gaúcho e Vagner Love. Jogadas de perigo, variação tática e a velocidade do Sport colocaram os urubus de Joel "Is Complicado Play na Ilha" Santana para jogar no campo de defesa. A grande surpresa da noite foi a bela partida e o golaço de Marquinhos Gabriel.


A verdade é que perdemos muitas chances de gol e, como a tônica da Séria A é que não se pode perder oportunidades, o empate, apesar de ser melhor do que todos esperavam, saiu até com um gosto amargo.

Após os 70 minutos de jogo, o Sport sentiu o peso de não contratar e não ter peças de reposição no seu banco de reservas. Com a saída de Thiaguinho e Naldinho machucados (uma excelente partida dos dois até então), o time teve que por em campo o triste do Diogo Oliveira e o inexperiente Renê. E o time perdeu velocidade e logo em seguida cansou, caindo de produção e deixando brechas para as investidas do time carioca. O gol de empate de Vagner Love foi uma ducha de água fria na festa da torcida leonina que ainda viu, no último lance, a bola bater no travessão do time carioca e não entrar.

Fim de jogo. Sport 1 x 1 FLAvela. Poderíamos sair com a vitória. Mas talvez, agora na Era Mancini, os reforços cheguem de verdade. E possamos montar um time competitivo e aguerrido para o resto da Série A. #AcordaDiretoria

Análise FOB dos JOGADORES e TREINADOR:


MAGRÃO: O paredão de sempre. Salvou o time em um lance isolado do FLAvela no primeiro tempo, onde o atacante ficou sozinho contra o goleiro. Não teve culpa no gol que levou.

BRUNO AGUIAR: Garra e marcação pessoal em cima do Ronaldo "Ex-jogador" Gaúcho. Anulou o meia durante toda a partida.

TOBI: Muito bem também. Mostrou a garra de sempre, mas como todo o time, cansou no segundo tempo e não teve pique para acompanhar Vagner Love no gol de empate que sofremos.

EDCARLOS: Não jogou mal, mas ainda está abaixo do nível dos outros zagueiros do Sport. Ainda muito longe de ser o Edcarlos do São Paulo. Mas tem potencial.

MOACIR: Muito criticado por nós desde que retornou à Ilha do Retiro. Vem crescendo muito e voltando a ser o senhor da lateral direita rubronegra. Um dos melhores em campo.

RITCHELLY: Bom, pensamos até em dizer que Ritchelly é café com leite. Mas como jogou bem, temos que dar a mão à palmatória. Boa partida, mas o setor ainda é do nosso cão de briga, Hamilton.

NALDINHO: Velocidade e personalidade para sua estreia numa competição do nível da Série A. Correu, marcou, fez jogadas e apoiou Thiaguinho nas investidas ao ataque. Machucou-se no meio do segundo tempo.

THIAGUINHO: A melhor partida dele no Sport. Jogou improvisado como homem de criação e cumpriu muito bem seu papel. Deu velocidade, jogou PRO TIME, fez variações táticas e se entendeu muito bem com atacantes e laterais. Um dos melhores em campo, saiu machucado no meio do segundo tempo e o time perdeu velocidade por não ter peças no elenco para a posição.

RIVALDO: Boa partida, muita raça e habilidade. Jogou improvisado na lateral esquerda. Apesar de um drible bobo que levou de Léo Moura, não comprometeu na defesa e apoiou muito bem no ataque. Só precisa parar de acreditar que é Messi. Pensa que tem mais habilidade do que realmente possui e por isso perdeu algumas bolas bobas. Quando Thiaguinho saiu, voltou ao meio e ficou encarregado de puxar o time para o ataque, mas não deu a mesma velocidade que o outro jogador.

FELIPE AZEVEDO: Avaliamos como uma boa estreia. Correu, procurou o jogo, foi raçudo em alguns lances. Mas foi posto numa fogueira. Chegou durante a semana e já era titular. Faltou entrosamento, mas o cara promete.

MARQUINHOS GABRIEL: O melhor em campo. Enfim jogou na sua posição de origem e surpreendeu a grande massa rubronegra. Partidaça. Foi nosso homem mais perigoso contra a defesa do FLAvela. Chutou, cobrou faltas e escanteios. Buscou jogo e trouxe, finalmente, a velocidade ao ataque rubronegro. Sua exibição foi premiada com um golaço.

RENÊ: Substituiu Naldinho, reposicionando Rivaldo no meio campo e assumindo a lateral esquera. Ainda muito verde para essa competição. Mas vamos dar tempo ao moleque. Tem futuro.

DIOGO OLIVEIRA: Bom... o que falar de um jogador que é banco do Ritchelly? Merece ser ofertado no Mercado Livre mesmo (Queria muito saber quem deu o lance de R$ 214.484.900,00 no ML, pois o lance inicial era de R$1,00 e podia ser dividido em 10X). Lento, lerdo, sem vontade e técnica (conseguiu a proeza perder no corpo uma disputa de bola para o morto do Luciano Henrique), com ele o meio campo perdeu a velocidade e proporcionou a reação do time carioca. DISPENSA JÁ!

RUAN: Quando Felipe Azevedo cansou, ele entrou. Faltando 15 minutos para o final, descansado e com o preparo físico de qualquer jovem de 18 anos, esse sujeito não deu uma carreira para ninguém. Não buscou jogo, ficou andando em campo durante todo o tempo que ficou em campo. Nítida a falta de vontade de jogar no Sport. É muita marra para pouco jogador. Por mim a diretoria o emprestaria. Quem não tem vontade de jogar aqui, não precisa ficar. DISPENSA JÁ!

GUSTAVO BUENO: O interino do interino fez o simples. Armou o time com o que tinha e só saiu sem uma vitória desse jogo porque não tinha jogadores no banco que substituíssem quem saiu. #DiretoriaInoperante


Desculpem o texto longo, amigos leitores. É que início de Série A é pra se empolgar.

E que venha o Santos!


Ps: O texto PROTESTO CONTRA A BRAHMA está em outro post.

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